29 de janeiro de 2009

Eu, minha moto e o Brasil - A primeira partida



Bem, começou a primeira viagem. Eu, a minha moto e o Brasil. A saída é do Rio de Janeiro até Brasília. Indo via Belo Horizonte. Para uma viagem mais tranqüila a “Podrinha” precisaria de alguns detalhes que ainda não foram providenciados. Tipo um sissibar com bagageiro para acomodar melhor a mochila e as bolsas laterais e uma bolha ( parabrisa de moto) para reduzir o impacto do vento. Como eles não chegaram a tempo eu não deixaria de viajar. Apenas a atenção será redobrada. Perdeu-se também as imagens, sem estes acessórios não foi possível levar a máquina fotográfica e a filmadora. Na próxima irá e o registro será profundo.
A viagem está programada para uma parada a cada 2 horas, com descanso de 15 minutos, para alongar e abastecer. São 1.200 quilômetros de uma estrada razoável Até Juiz de Fora, a viagem foi tranqüila com uma estrada bem cuidada e sinalizada. Uma paisagem belíssima de montanha. Mesmo a serração intensa em alguns trechos da serra de Petrópolis, esta não conseguia ofuscar tamanha beleza. Uma parada estratégica em Juiz de Fora para dar um beijo na minha tia querida que foi passar uns dias com a filha, a neta e o bisneto. Foi ótimo, com direito a um jogo de boliche muito divertido e animado. Seguindo a viagem com a segunda parada programada em Barbacena, terra das rosas. A paisagem contemplada com carinho e admiração. A paisagem relaxa o interior e nos ensina a ver valores simples, que estão ao nosso alcance para a vida ser mais vivida e menos disputada. Está tudo ali é só comtemplar. Uma verificação na bagagem e uma conversa com D. Vera, dona de uma loja de material agrícola, onde fui comprar um plástico para reforçar a impermeabilização da mochila. O filho dela olhava admirado para a moto e ela sabiamente, como toda mulher é e mais sabia ainda pelo fato de ser a mãe, observava de longe o olhar do adolescente. Aproximou-se e perguntou:- Estás gostando! Seus olhos estão brilhando. O rapaz responde em uma frase curta:- Ela é muito linda. Eu pergunto ao garoto olhando para a mãe: -Você gosta de moto? Ela se adianta e diz: - É o sonho dele. Um sorriso tímido surge nos lábios do garoto e a mãe diz: - Pois é... Quando o filho sai toda mãe tampa os ouvidos para não ouvir a batida do coração aflito. Imagine de moto. Eu dou uma risada forte, quase uma gargalhada. Retruco o argumento dela defendendo o juízo que o menino tem. Ela concorda, o garoto gosta e terminamos o papo com ela dizendo que vai esperar ele crescer mais para saber se este juízo existe ou é só na frente da mãe. Saio rindo com mais uma lição aprendida. A preocupação é um forte sintoma de amor e a confiança não é imposta mais adquirida e o tempo é quem determina quando ela será absoluta. Eu acho que o garoto vai ter a ajuda da mãe para ter a sua primeira moto, será uma questão de tempo. É muito amor e cumplicidade dos dois. Notava-se no olhar deles.
A viagem segue, a estrada estava razoável, mais para boa do que para ruim. Mais perigosa pelo movimento e pelas curvas. Temia deparar com um buraco grande no meio da curva. Mas não cruzei com nenhum. Peguei a avenida do contorno em Belo Horizonte com trânsito intenso. Estava na hora da terceira parada programada. Resolvi sair do movimento, para fazer a parada. O trecho de Belo Horizonte até Paraopeba é movimentado com muito caminhão e estranhei que não haviam tantos como de costume. Iamginei que em função da crise que fechou a maioria das minas que abastecem as siderúgicas da região este movimento tenha caído. Triste constatação. Parei antes de chegar a Sete Lagoas, abasteci, comi um chocolate, alonguei e segui minha jornada.
Bem, amanhã continuo a viagem para não cansar e o leitor poder alongar também.

17 de janeiro de 2009

Quanto vale um abraço



No começo existe alguma resistência. Existe um olhar preconceituoso. Existe um monte de coisas que os costumes, as culturas, os hábitos a babaquice nos faz esquecer o quanto é simples amar. E por amor vale a pena assistir este vídeo. Mas de 37 milhões de pessoas assistiram. Somos mais de 7 bilhões. Ainda falta muita gente. Mais a gente é paciente.

1 de janeiro de 2009

2009 começa como todos os outros. Com guerra.

NO LINK TEM UM CARTAO DE ANO NOVO PRA VOCÊ: http://www.plcom.com.br/cartaogeral.swf

Começou o ano e como diria o caboclo. Com pau quebrando. Árabes e judeus. É bem verdade que a briga é antiga. A falta de disposição para o diálogo é uma doença. Como o mau humor, esquizofrenia, resfriado e outras. Mas tem cura e o tratamento é simples. Diferenças e interesses distintos têm-se sempre, afinal somos da raça humana e o nosso ego é tão grande quanto o do outro. Outro dia fui questionado por uma colocação minha, onde eu pergunto: Quando nos perdemos? A resposta veio rápida e implacável. Quando começamos a querer a terra do outro. Este foi o começo do discurso. Ouvi todo o argumento atentamente. No final perguntei: Tens certeza que com tanta terra este seria o começo de todo o mau que vivemos até hoje? Como resposta, recebi um silêncio profundo e uma conclusão curta. Não sei. Balancei a cabeça concordando e mudamos de assunto. Estamos mudando de Era. A Era Teológica está se transformando, cedendo aos poucos para receber a Nova Era. A Era Biológica. Onde as preocupações passam a ser a manutenção da espécie humana no planeta. Os estudos apontam para novos rumos a serem tomadose que precisamos agir para que nossos descendentes permaneçam na bela Terra.
Tem uma revista no Brasil chamada Cidadania & Meio Ambiente, que publica matéria de pesquisadores dos quatro cantos do planeta sobre o que se passa na cabeça do mundo a parte dos pesquisadores. Os caras pensam em milhões de anos para frente e os mortais, nós, em como pagar o carnê da Casa Bahia no dia seguinte. É editada pela Câmara de Cultura com acesso no link : http://www.camaradecultura.org Se puder e tiver tempo lêem vai fazer bem para olhar o mundo com outros olhos. Um novo aprendizado.