25 de setembro de 2010

A Força das mídias sociais

A menina queria apenas comemorar o aniversário com seus amigos mais chegados. Convidou 15 pessoas para a festa. Ela, a festa,  acabou no facebook e 21 mil pessoas confirmaram presença. Imagine o problema. A menina como castigo ficou sem computador e a polícia foi acionada para qualquer eventualidade. A princípio chega a ser muito engraçado. Um olhar mais atento ao fato concluimos:  que assistimos foi o crescimento assombroso das mídias sociais na divulgação de eventos sociais, comerciais ou de qualquer outro cunho.

A publicidade está mudando, a internet a cada dia nos prepara uma nova surpresa. A TV aberta está entrando em colapso com a chegada da internet e a TV digital. Continua muito forte, mais vem perdendo espaço ou melhor, público. Os artistas estão divulgando e lotando seus shows através das mídias sociais. Não anunciam mais em rádios ou TV, apenas nas mídias sociais e os ingressos esgotam-se num piscar de olhos. Aqueles que acreditam nessa força estão colhendo os frutos dessa nova maneira de anunciar.

Pesquisar o funcionamento desse fenômeno está sendo minha ocupação no momento. Quero entender melhor o comportamento humano nesses tempos de tecnologias avançadas, disponíveis e baratas. Estou impressionado com a sua força e principalmente pela fidelidade alcançada pelos participantes. O custo final é brincadeira se comparado as verbas que antes eram investidas para divulgar um acontecimento, intitucional, promocional, político, cultural ou de qualquer natureza.

Pare, observe e pense na velocidade com que a informação chega e como se pode tirar proveito para a vida pessoal, profissional e corporativa.
Salve a tecnologia que deixou o mundo menor, muito menor.

Clique no título e leia a matéria publicada pelo portal da Globo.

19 de setembro de 2010

Tudo se Repete


A moda se repete, a política se repete, as histórias se repetem. A única coisa que não se repete e a indignação por tudo que leio, escuto e assito. A decisão que precisamos tomar ,passa por nossos principios, nosso entendimento de ética, por nossos valores, que foram tantas e tantas vezes nos ensinados por nossos pais que chegaram a ser impostos. Passa pela vergonha na cara e pela nossa capacidade de não ceder diante da proposta capitalista: Capital, a qualquer custo.
O capital se mistura com poder. Um é o incesto do outro. A relação promíscua dos dois. Envergonha, entristece e desilude.
Nos treinamentos de segurança havia um exercico muito interessante que era basicamente assim:
Numa situação de emergênica você tem 1 minuto para se salvar.
Qual a possibilidade de você sair com vida dessa situação?
Só existe uma. Pensar em sair daquela situação durante 40 segundos e agir em 20 segundos. Assim é a situação política que os brasileiros estão vivendo. Terão de pensar até o dia 03 de outubro e agir na hora do voto. Espero que possamos sobreviver. Na situação de emergência era só você que tinha a responsabilidade de se salvar. Nas eleições somos alguns milhões que precisam pensar e agir para nos salvar.
Abra a cerveja, que esta esteja bem gelada, ponha a mesa no chão que o chão tá posto e vamos esperar cantando " Apesar de Você. Torcendo como torceram os flamenguista na decisão com o Vasco quando Pet pegou a bola para bater a falta e a bola tinha de entrar se não acabava o tempo e se ía o campeonato junto. Ele fez o gol, o Flamengo foi campeão. Vamos todos de todos os times torcer para que a bola entre no último minuto.  Aí, seremos campeões.

2 de setembro de 2010

O tempo e o dinheiro

 

 É incompatível o tempo e o dinheiro. Quando você se propõe a ganhar dinheiro, você compromete o tempo de viver. Sendo o mundo contemplativo a escolha entre o tempo e o dinheiro acaba sendo um grande conflito interior. O mundo capitalista não te permite contemplar nada que não seja o capital. Aí, meu amigo já era. O consumo entrou na sua alma, os valores são cifrões e o resto que te rodeia é apenas um meio para se ter mais capital. Enquanto aquele que optou pelo tempo, é mais romântico e condescendente com vida, menos exigente com os bens materiais e muito mais alegre. Mas com pouco capital, para usufruir o que o mundo que ele contempla tem a oferecer. Ainda bem que inventaram a internet para tornar este mundão de meu Deus (assim é dito no interior) pequenino e alcançável.

Chega determinado momento na vida, que se vê, que o tempo passou rápido demais e quem optou pelo capital, provavelmente ficou rico ou bem de vida e não viveu o que o capital podia proporcionar. O optante do tempo, viveu, curtiu, se apaixonou intensamente com tempo para amar todos que te rodearam, mas não teve o capital para aproveitar o tempo que tinha.

Felizes são aqueles que já nasceram com capital e entenderam bem cedo que o mundo é contemplativo e poderiam aproveitar seu capital com tempo. As vezes muito tempo, outras vezes nem tanto e assim a vida passou e foi boa por ter sido vivida. Intensamente.