17 de dezembro de 2008

O ano acabou balançando.

Ufa!!! que ano. Para terminar bem. O mundo pirou. A crise se instalou na economia e como presente os brasileiros a receberam no Natal. Dos males o menor. Quem está sofrendo muito são os mais abastados. O povo em geral está conseguindo administrar bem o aperto nacional. O governo deu uma colher de chá. Alguns segmentos estão sendo mais castigados. Outros muito castigados. No geral tá se levando. O turismo interno tá gostando. Tá faltando casa de veraneio em Búzios, Angra e outras regiões a beira mar. Faltou grana para viajar com dolar estratosférico a turma resolveu ficar na Patria Amada e movimentar a economia local. Que bom. O cinema vai ter um grande baque. A Petrobrás e o BNDS que são os grandes financiadores fecharam as torneiras. Para panela, agora restou buscar outros meios de continuar fazendo filme. Bem além de filmar, fazer roteiros de custos menos ousados e mais enxutos. A tendência será o documentário. A tendência mundial está sendo esta. Mas nós continuaremos a respirar. Os nossos projetos continuam firmes andando, neste momento festivo, a passos curtos. Ano que vem será muito bom. Para vocês, todos vocês. Um Natal feliz. Um Ano Novo porreta. Nos vemos lá em 2009 para continuar nossa prosa.

9 de dezembro de 2008

Hoje Bingou a Burocracia

Pois é... Tem dia que é da caça, tem dia que é do caçador. Marcelo Gularte que o diga no seu livro onde ele conseguiu reunir todos os ditos populares numa sequência lógica e maravilhosa. Um espetáculo. Dito pelo não dito. Não é a toa que está indo para, creio, terceira edição.

Poesia a parte. BINGOU a burocracia. Depois de três dias de idas e vindas ao Pronac conseguimos percorrer o mais fácil dos caminhos para atividade cultural. Pegar o protocolo do registro do Pronac.

Ali me deparei com um diálogo curioso. O funcionário, por sinal, polido educado e conhecedor profundo da burocracia pronaquiana. Tentava convencer a um proponente, estudioso do manual do Pronac, modificar o escopo do referido que fora minuciosamente criterioso na sua formatação para que ele pudesse aceitar a proposta do cidadão. Foi em vão. Bingou a burocracia. Ela sempre BINGA!!!

O poeta dizia, que os apaixonados morrem de amor, os velozes de acidentes e os burocratas.... Bem os desgraçados dos burocratas, estes morrem de tédio. Pergunto. Será que falta morte para tanto tédio? Porque burocrata tá sobrando e estão aí matando as artes e sucumbimdo os artistas. Mas a gente continua respirando apesar deles. Mas eles sempre BINGAM. Que horror!!!

5 de dezembro de 2008

A LAPA VAI BRILHAR em grande estilo.

NO LINK VOCÊ ASSISTE A ANIMAÇÃO DE APRESENTAÇÃO DO PROJETO: http://www.plcom.com.br/lapa.swf

Salve Gomes Freire! Cansado da lata d’água concluiu o aqueduto. Quando não mais serviu aos seus propósitos ele se transformou em viaduto para bonde, que circulam até hoje levando gente, charme e beleza. Ora para cima ora para baixo. Viram-se séculos e ele está lá. Cumprindo o seu papel. Vez por outra se lembram dele. Quando está maltrapilho, desbotado e precisando de arrumadinha aqui e acolá. Foi sempre assim. A história do Aqueduto da Carioca, Arcos da Lapa, Viaduto dos Arcos, Viaduto de Santa Tereza, não importa o nome. É tão antiga quanto a nossa recente história. Construído a custo de muitas chicotadas no lombo dos escravos e índios. Se a história nos envergonha, os anos nos faz orgulhar da sua presença grandiosa e imponente. O tempo o vez em porta. Porta de entrada da Lapa, o símbolo da cultura e do turismo do Rio de Janeiro. A proposta deste projeto é deixar a porta da nossa casa cultural como ela tem de estar. Limpa e bem arrumada. O maltrato da porta da casa, faz perder o brilho de tudo que tem dentro dela e é por isso que A LAPA VAI BRILHAR quando se concluir a pintura do Aqueduto da Carioca, Arcos da Lapa, Viaduto dos Arcos, Viaduto de Santa Tereza. Não importa o nome. Ele vai estar limpo e arrumado. A proposta da pintura seguirá as orientações do IPHAN, por se tratar de um monumento histórico tombado e principalmente por termos a consciência de ser nossa obrigação de manter a nossa história. Deixá-lo como era desde 1750. Data de sua conclusão. Paralela a obra da pintura, estaremos organizando uma série de oficinas ligadas a artes que encerraram junto com o término dos trabalhos. Para entregar e comemorar o fim da maltrapilha aparência haverá várias atividades artísticas que foram desenvolvidas pelas oficinas. Em uma programação a ser apresentada posteriormente assim como o seu calendário. O projeto propõe o estimulo participativo do público em geral, principalmente dos freqüentadores e amantes da Lapa. Com distribuição de panfletos, camisetas, adesivos, divulgação na internet, mídia impressa e televisiva. Um vídeo de adesão a proposta com depoimentos de artistas e personalidades que responderão a seguinte pergunta: Porque pintar os Arcos? Criação de um documento manifesto onde estará assinado por aqueles que acham importante ter uma manutenção permanente dos Arcos a ser entregue as autoridades cariocas (municipal e estadual).