28 de março de 2012

Violência Urbana - Pobre de nós.





Assistindo as cenas de uma briga de torcidas em São Paulo, outra de um motociclista e uma motorista em Brasília e mais notícias de violência urbana pelo país a fora. Fiquei chocado.É inaceitável a incapacidade de nossos governantes não tomarem uma providência prática, para frear essa violência sem sentido. Está provado que a educação é o caminho.Eles sabem disso.
Nossos governantes, privatizaram a educação, fazendo com isso que o grupo capaz de obter conhecimento e educação adequada, fique restrito a quem pode pagar ou a heróis que saem dos lixões, da pobreza das ruas e de outros submundos conseguindo com muito esforço e sacrifício algum conhecimento que vai atenuar sua miséria.
Esse mesmo modelo está privatizando a saúde, o transporte e outros sistemas básicos da vida urbana. O resultado será o conflito. Estamos assistindo essas reações cada vez mais freqüentes e mais violentas. Não há exército que consiga conter o instinto de sobrevivência, se os próprios soldados são partes dos excluídos.
Um modelo que vem sendo imposto a um mundo cada vez mais capaz de disseminar informações. Esqueceram os mandatários que as pessoas pensam e reagem da maneira que podem. Quanto menor for o conhecimento, mais violentos serão os embates. A vida urbanizada faz parte do desenvolvimento humano de muitos séculos de convivência e está em busca de uma qualidade de vida melhor para os seres humanos.
O que fazer todos sabem, são frutos de estudos dos próprios governantes, pesquisas de cabeças pensantes e mentes preocupadas com o convívio social e uma vida harmônica entre as pessoas.
Falta vontade política e vergonha na cara desses que se dizem governantes e preocupados com o povo.
A verdade é que as cabeças pensantes precisam agir com firmeza para cobrar atitudes objetivas desses vermes que só enxergam os cifrões como objetivo final de um governo.


7 de março de 2012

Violência nossa grande companheira





Todos os estudos a respeito da violência trás a triste noticia que ela não tem endereço, hora ou motivo definido. Quando Alba Zaluar diz: "ela está em toda parte, ela não tem nem atores sociais permanentes reconhecíveis nem ‘causas’ facilmente delimitáveis e inteligíveis". Ela mostra claramente a complexidade do tema. Os caminhos que buscamos para combater essa nossa companheira, passa pela educação, trabalho, extinção da miséria entre outras causas prováveis que entendemos ser básicas. Mas isso não quer dizer que conseguimos frear o avanço dela através dos tempos. 


Não importa se é grande centro ou interior. O que assistimos é a evolução trágica de uma coisa, se assim que podemos definir, que nos envergonha e nos trás medos. Muito medo. Se pensar na violência em todos os sentidos veremos que não só a violência física é cruel. Há outras formas de violência que assusta.  O poema de Eduardo Alves  "No caminho com Maiakovisk" demonstra a capacidade assustadora da violência em gerar medo e insegurança a qualquer ser humano. O fragmento do poema que retrata o sentimento assustador da violência.


"Na primeira noite eles se aproximam 
roubam uma flor do nosso jardim. 
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem:
pisam as flores, matam nosso cão, 
e não dizemos nada.
Até que um dia, 
o mais frágil deles entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz, e, conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta. 
E já não podemos dizer nada".



O relatório do Instituto Sangari onde é feito o Mapa da Violência no Brasil e tem como autor o sociólogo Julio Waiselfiz nos deixa mais assustados do que tranquilos. O estudos são feitos para nos dar os caminhos que levaram a solução dos problemas, mas quando se trata de violência, todos os estudos levam a caminhos que mas parecem labirintos onde o fim e o começo é uma coisa só e assim não evoluímos. 

No link tenha acesso ao estudo e fique mais atento do que assustado.

1 de março de 2012

Com quantos paus se faz uma canoa?



A expressão é antiga, me lembro que toda vez que fazia alguma coisa errada vinha a frase de maneira objetiva, com uma voz dura e algumas vezes bem zangada: “ Você sabe com quantos paus se faz uma canoa?”. O bicho pegava! Pobre de mim, castigo severo e as vezes umas palmadas. Não morri por isso e nem meus pais deixaram de me amar. Outros tempos, hoje correriam o risco de serem processados.

Hoje precisamos mostrar para muitos e não perguntar: “Com quantos paus se faz uma canoa”.
O noticiário dos jornais e tvs tem nos mostrados quantos precisam aprender.
Chega de reclamar, vamos agir. Precisamos de atitude e não de conversa e reclamação.

As eleições municipais estão chegando e é uma boa hora para “ensinamentos canoísticos”. Assim diria Odorico Paraguaçu. Lendário e divertido personagem vivido por Paulo Gracindo na novela O Bem Amado. Dias Gomes escreveu a peça que estreou em 1962 e nos anos 70 foi um sucesso na TV.
Abaixo um trecho da novela para recordar e para os que não tiveram oportunidade. Assistir e entender que aqui não é Sucupira. Espero que o cemitério proposto pelo candidato sirva para enterrar velhas práticas "corruptivantes e roubísticas".

As eleições estão chegando.