20 de maio de 2012

Crack! Como se livrar dele?

Pedras de crack

O consumo do crack está se expandindo de maneira muito eficiente e avassaladora, sem que se tenha uma ação eficaz e efetiva para conter o avanço devastador dessa droga no seio da sociedade brasileira. 
Ela atinge a todas as camadas sociais, quando não diretamente, indiretamente, desequilibrando a família do usuário, tanto no  aspecto emocional quanto na estrutura financeira familiar. Nos põe em cheque.
Como toda droga causa dependência física e psicológica. O tratamento se torna muito difícil e a legislação atual, que não permite a internação involuntária, complica ainda mais, diminuindo as chances de recuperação do dependente.
Todos os estudos são desanimadores quando se trata do controle do consumo, comercialização, distribuição e principalmente tratamento dos dependentes . A droga é ilegal, portanto não existem dados oficiais para traçar uma estratégia de contenção. Existe alusões e informações perdidas de órgãos repressores e entidades que cuidam de dependentes. Somente com dados reais pode-se agir de maneira eficaz no combate a esse "problemão" que a sociedade está vivendo. É preciso rever a questão da droga. De todas elas, legais ou não.
O dependente fica sem muita alternativa para se livrar da droga. Os órgãos oficiais responsáveis pelas várias fases do "problemão" estão atados ora pela legislação ora pelo caso em si. O crack deixou de ser caso de polícia, hoje é um caso de saúde pública. O que torna a situação ainda mais difícil. Basta observar como se encontra a saúde no país. Independente de ser pública ou privada. É um caos.

Até agora eu particularmente só encontrei uma solução viável para diminuir esse avanço. Primeiro: Perder o preconceito sobre o assunto e conversar com os seus filhos e entes,  de forma aberta e diretamente sobre o assunto: DROGA.(incluir todos os tipos, lícitas ou não). Segundo: Muito amor e diálogo. A eficiência dessas atitudes exige que deve ser feito o quanto antes. A informação é a única arma eficiente para combater o "problemão" e o amor é o que sustenta essa eficiência.

Se formos depender de ações de governo ou que o universo conspire a nosso favor ou ainda do modelo econômico que vivemos, diga-se "capitalismo" onde o lucro está acima da vida. Não teremos sucesso e o "tisuname crack" vai entrar na vida da sua família como outras drogas já entraram e causaram estragos e ainda causam. Quem não tem na família um drogadinho ou um alcoólatra para quebrar a rotina do cotidiano familiar? 
Não esquecer nunca que é preciso quebrar o preconceito do silêncio cínico, aquele que acredita que isso não acontece com a gente, só com os outros. Depois muito diálogo e amor para preparar a vida daqueles que amamos.