O Grito dos Esquecidos!
23 de janeiro de 2013
2 de janeiro de 2013
Os produtores sobreviverão ao "Feudo Cultural"?
Em 2013 eu vou mudar. Primeiro escrever e publicar mais. As outras promessas serão cumpridas de acordo com as possibilidades.
Passeando por blogs, noticias e outros informativos me deparei com uma situação que me deixou tenso. Somente 20% dos projetos aprovados pelas leis de incentivo recebem verbas de patrocínios e quase todos são para Globo. Nada contra, os filmes são ótimos e as outras propostas também seguem a mesma conduta profissional. Mas tem alguma coisa errada. Nós temos milhares de empresas e pouco mais de uma mísera centena são as que investem em projetos culturais. Não entendi onde está o gargalo. Tempos atrás tinhamos os mamíferos da "Boca Grande" aquele que quando voce propunha o projeto, ele queria apenas o recibo para abater o imposto, mas não queria financiar, aliás não queria nem o projeto, só o recibo. Nos tempos de hoje não cabe mais financiador que quer um recibo de X mas só paga 50% e os outros 50% ele embolsa. Ainda existe, é bem verdade, mas é um mamífero em extinção.
Creio que falte cultura de investimento. Falta o empresariado enxergar o benefício do retorno. O empresário precisa do retorno e esse tem de ser direto nas vendas, é a primeira prioridade, depois a imagem. Se o projeto for bem montado, executado com profissionalismo isso é uma consequência natural. Acontece. O retorno e o fortalecimento da imagem.
Comecei a me aprofundar mais no tema, porque tenho o projeto de um filme sobre o Funk. A música maldita das favelas que tomou o mundo. Um documentário que conta a história do Funk através da história de um DJ que participou de todo processo. DJ Alex.
Pensando não apenas no meu projeto, fiquei com um pergunta no ar: Os Produtores Sobreviverão ao "Feudo Cultural"? que eu não acredito que tenha sido implementado pela Globo, mas é ela a grande beneficiária, inclusive pela própria estrutura que tem. O que fazer para driblar essa barreira?
Como sensibilizar o empresário que tem uma carga tributária menor a investir na Cultura?
Já conversei com um que me disse: A verba é tão pouca e o trabalho é tão grande para se obter a isenção que acaba sendo melhor pagar. Quase morri quando ouvi isso. Qualquer verba é bem vinda! E muito bem vinda! Para realizar o meu filme vou recorrer a todos que tem algum imposto para pagar e tentar convencer a participar, a verdade que o trabalho é mais dito do que trabalhado. O processo é simples, mas por hábito é mais fácil dizer que dá trabalho.
Precisamos pensar em uma saída honrosa para também não ficar com inveja maldosa daqueles que tem uma competência maior do que a nossa. Um movimento envolvendo os contadores para que eles argumentem com seus clientes que vale a pena investir em cultura. Se paga o mesmo imposto, só que parte vai para o benefício da sua cidade, entidade entre outras. Por ai vai....
Acredito que os Produtores sobreviverão!!!!!
Passeando por blogs, noticias e outros informativos me deparei com uma situação que me deixou tenso. Somente 20% dos projetos aprovados pelas leis de incentivo recebem verbas de patrocínios e quase todos são para Globo. Nada contra, os filmes são ótimos e as outras propostas também seguem a mesma conduta profissional. Mas tem alguma coisa errada. Nós temos milhares de empresas e pouco mais de uma mísera centena são as que investem em projetos culturais. Não entendi onde está o gargalo. Tempos atrás tinhamos os mamíferos da "Boca Grande" aquele que quando voce propunha o projeto, ele queria apenas o recibo para abater o imposto, mas não queria financiar, aliás não queria nem o projeto, só o recibo. Nos tempos de hoje não cabe mais financiador que quer um recibo de X mas só paga 50% e os outros 50% ele embolsa. Ainda existe, é bem verdade, mas é um mamífero em extinção.
Creio que falte cultura de investimento. Falta o empresariado enxergar o benefício do retorno. O empresário precisa do retorno e esse tem de ser direto nas vendas, é a primeira prioridade, depois a imagem. Se o projeto for bem montado, executado com profissionalismo isso é uma consequência natural. Acontece. O retorno e o fortalecimento da imagem.
Comecei a me aprofundar mais no tema, porque tenho o projeto de um filme sobre o Funk. A música maldita das favelas que tomou o mundo. Um documentário que conta a história do Funk através da história de um DJ que participou de todo processo. DJ Alex.
Pensando não apenas no meu projeto, fiquei com um pergunta no ar: Os Produtores Sobreviverão ao "Feudo Cultural"? que eu não acredito que tenha sido implementado pela Globo, mas é ela a grande beneficiária, inclusive pela própria estrutura que tem. O que fazer para driblar essa barreira?
Como sensibilizar o empresário que tem uma carga tributária menor a investir na Cultura?
Já conversei com um que me disse: A verba é tão pouca e o trabalho é tão grande para se obter a isenção que acaba sendo melhor pagar. Quase morri quando ouvi isso. Qualquer verba é bem vinda! E muito bem vinda! Para realizar o meu filme vou recorrer a todos que tem algum imposto para pagar e tentar convencer a participar, a verdade que o trabalho é mais dito do que trabalhado. O processo é simples, mas por hábito é mais fácil dizer que dá trabalho.
Precisamos pensar em uma saída honrosa para também não ficar com inveja maldosa daqueles que tem uma competência maior do que a nossa. Um movimento envolvendo os contadores para que eles argumentem com seus clientes que vale a pena investir em cultura. Se paga o mesmo imposto, só que parte vai para o benefício da sua cidade, entidade entre outras. Por ai vai....
Acredito que os Produtores sobreviverão!!!!!
25 de setembro de 2012
O IMPENSÁVEL
Diariamente acontece
com as pessoas aquilo que nós nunca acreditamos que pode acontecer
com a gente. Seja uma viagem ou
mesmo uma tragédia. Mas as coisas acontecem com os outros, com a
gente só o cotidiano repetido sem novidades importantes. Pensando assim vive a
maioria das pessoas, cuja a preocupação maior é o pagamento das
contas do mês, com isso ocupam o seu tempo integral ao trabalho e ao estresse. A
vida vai passando e vamos deixando de viver. De fazer o que queremos,
desejamos, sonhamos e tudo mais que estamos afim e nos dá prazer. Jorge Luiz Borges um
poeta argentino que no final da vida nos mostrou o INSTANTE de
reflexão que devemos ter diariamente para viver muito e feliz. Quem
vive é feliz.
Instantes
Se
eu pudesse viver novamente a minha vida, na próxima trataria de
cometer mais erros.
Não
tentaria ser tão perfeito, relaxaria mais.
Seria mais tolo ainda do
que tenho sido, na verdade bem poucas coisas levaria a serio.
Seria
menos higiênico.
Correria
mais riscos, viajaria mais, contemplaria mais entardeceres, subiria
mais montanhas, nadaria mais rios.
Iria a mais lugares onde nunca fui,
tomaria mais sorvete e menos lentilha, teria mais problemas reais e
menos imaginários.
Eu fui uma dessas pessoas que viveu sensata e
produtivamente cada minuto da sua vida.
Claro
que tive momentos de alegria.
Mas,
se pudesse voltar a viver trataria de ter só bons momentos.
Porque,
se não sabem, disso é feita a vida, só de momentos, não percas o
agora.
Eu
era um desses que nunca ia a parte alguma sem um termômetro, uma
bolsa de água quente, um guarda chuva e um pára-quedas.
Se
voltasse a viver viajaria mais leve.
Se eu pudesse voltar a viver,
começaria a andar descalço no começo da primavera e continuaria
assim até o fim de outono.
Daria mais voltas na minha rua,
contemplaria mais amanheceres, brincaria mais com as crianças, se eu
tivesse outra vez uma vida pela frente.
Mas,
já viram, tenho 85 anos e sei que estou morrendo.
A vida é boa quando é
vivida. Acredite!
31 de julho de 2012
No paraíso, nadando no descaso e na ignorância
Há muito tento entender o que leva a um ser humano a
imaginar que o poder que lhe é concedido está acima da vida e do bem estar de
seus semelhantes.
Até hoje estou sem respostas. Assisto diariamente pessoas agindo como gente fosse apenas objetos. Acreditam que
o dinheiro é a “coisa mágica” que tudo pode. Esquecem que quando suprimem o
conhecimento dos seus com intuito de mantê-los sobre o seu domínio e
dependência estão apenas despertando o ódio, a indiferença, a banalização do morrer que
é o alimento da violência.
Formando uma sociedade com valores equivocados sobre o que é
ser feliz. O consumo indiscriminado não é sinônimo de felicidade é de doença.
Outro dia fui a Trindade, um lugar paradisíaco, e constatei
alguns detalhes interessantes.
Havia uns 15 anos que não passava por Trindade. Na época fui de barco, uma vila de pescador,
simpática, tradicional e bela. Boas lembranças.
Retornei de carro, vi as casas dos pescadores transformadas
em pousadas, a maioria delas muito simples, vi o desenvolvimento econômico dos
moradores, achei maravilhoso, vi também
que junto com o progresso da região foi construído um posto médico, mas que não tem médico.
Parece coisa de político querendo voto. A
maior decepção foi saber que não tem escola em Trindade, os filhos de lá não
estudam. Quando foi perguntado onde estudavam as crianças, a caiçara respondeu assim: - Em “Sum Paulo”.
É... Mas duas igrejas evangélicas tem e na rua principal.
Que fazer! O que pensar! O que esperar ! De um povo que pensa apenas no imediatismo de um capitalismo,
que mesmo falido, sobrevive na rebarba da ignorância, da falta de conhecimento e
exposto a manipulação dos inescrupulosos
da classe dominante. O futuro a de chegar. É preciso agir.
27 de junho de 2012
As Eleições e a Reforma Política
As
eleições que se aproximam afloram os debates sobre as reformas políticas que
vem sendo propostas há algum tempo no Congresso. O papo volta à tona.
O
modelo político atual não está mais sendo digerido pelo povo de todas as
classes.
Os
políticos já vêm em descrédito há muitos anos e agora parece que piorou. Antes
alguns eram tidos como corruptos e ladrões. Agora é toda a classe. Essa falta
de credibilidade popular tão acentuada está levando o Congresso a apressar a
reforma política. Nem que seja para mudar para que as coisas permaneçam do
jeito que ta. A divulgação da proposta
leva esses seres desacreditados a crer que o povo acha que eles realmente
querem isso. A demora e atrasos propositais demonstram o contrário.
O
ato cívico de votar está sendo questionado, para não se comprometer, as pessoas
estão deixando de ir às urnas e pagando a multa, é mais barato em todos os
sentidos, tanto moral quanto financeiro, tem-se a sensação de estar isento de
participar dos desmandos políticos, da impunidade dos ladrões, corruptos e
corruptores, trás alívio moral, apesar de não resolver.
A
classe média, aquela que paga a conta, não quer nem ouvir candidatos a qualquer
cargo eletivo tamanho é o descrédito dos rumos políticos e dos próprios
personagens que fazem a política nacional. As classes menos
favorecidas, ainda são iludidas por promessas que não serão cumpridas e aceitam
com mais condescendência os desmandos desses mal feitores de gravatas e
acreditam que terão alguma vantagem, nem que seja durante a campanha. Até
esse padrão e a crença está mudando. Recebem o benefício e não votam, acabam
agindo como eles. Mentindo, o pior para si próprio.
Os
partidos políticos que lutam para colocar seus pares no escalão que
tem acesso ao dinheiro e no poder de decisão e acaba transformando
os partidos em organizações que praticam os mesmos atos de quadrilhas de
bandidos que buscam o dinheiro a qualquer custo. Não importa se vão morrer
algumas centenas ou milhares por falta de hospitais, de subnutrição, em assaltos
ou de balas perdidas ou achadas. O que realmente importa é quanto será
faturado, seja no final do mandato ou do assalto, seja esse a um banco,
comércio ou cofres públicos.
O
julgamento do mensalão teve um lobby forte, inclusive do ex-presidente Lula,
para que não fosse julgado antes das eleições municipais. Pode
atrapalhar a colocação dos seus pares em pontos estratégicos dos governos
municipais e assim engordar os cofres dos partidos e de seus pares
em futuro próximo.
No
link abaixo tem uma prévia de como andam as coisas. A matéria é de fevereiro,
mas de lá para cá pouca coisa andou. A única coisa que continua a mesma é a
safadeza.
20 de maio de 2012
Crack! Como se livrar dele?
Pedras de crack |
O consumo do crack está se expandindo de maneira muito eficiente e avassaladora, sem que se tenha uma ação eficaz e efetiva para conter o avanço devastador dessa droga no seio da sociedade brasileira.
Ela atinge a todas as camadas sociais, quando não diretamente, indiretamente, desequilibrando a família do usuário, tanto no aspecto emocional quanto na estrutura financeira familiar. Nos põe em cheque.
Como toda droga causa dependência física e psicológica. O tratamento se torna muito difícil e a legislação atual, que não permite a internação involuntária, complica ainda mais, diminuindo as chances de recuperação do dependente.
Todos os estudos são desanimadores quando se trata do controle do consumo, comercialização, distribuição e principalmente tratamento dos dependentes . A droga é ilegal, portanto não existem dados oficiais para traçar uma estratégia de contenção. Existe alusões e informações perdidas de órgãos repressores e entidades que cuidam de dependentes. Somente com dados reais pode-se agir de maneira eficaz no combate a esse "problemão" que a sociedade está vivendo. É preciso rever a questão da droga. De todas elas, legais ou não.
O dependente fica sem muita alternativa para se livrar da droga. Os órgãos oficiais responsáveis pelas várias fases do "problemão" estão atados ora pela legislação ora pelo caso em si. O crack deixou de ser caso de polícia, hoje é um caso de saúde pública. O que torna a situação ainda mais difícil. Basta observar como se encontra a saúde no país. Independente de ser pública ou privada. É um caos.
Até agora eu particularmente só encontrei uma solução viável para diminuir esse avanço. Primeiro: Perder o preconceito sobre o assunto e conversar com os seus filhos e entes, de forma aberta e diretamente sobre o assunto: DROGA.(incluir todos os tipos, lícitas ou não). Segundo: Muito amor e diálogo. A eficiência dessas atitudes exige que deve ser feito o quanto antes. A informação é a única arma eficiente para combater o "problemão" e o amor é o que sustenta essa eficiência.
Se formos depender de ações de governo ou que o universo conspire a nosso favor ou ainda do modelo econômico que vivemos, diga-se "capitalismo" onde o lucro está acima da vida. Não teremos sucesso e o "tisuname crack" vai entrar na vida da sua família como outras drogas já entraram e causaram estragos e ainda causam. Quem não tem na família um drogadinho ou um alcoólatra para quebrar a rotina do cotidiano familiar?
Não esquecer nunca que é preciso quebrar o preconceito do silêncio cínico, aquele que acredita que isso não acontece com a gente, só com os outros. Depois muito diálogo e amor para preparar a vida daqueles que amamos.
30 de abril de 2012
A corrupção nossa de cada dia
Assistimos os partidos políticos agindo como organizações que trabalham para angariar dinheiro sem a necessidade de ser obrigatoriamente lícito. A necessidade da campanha faz com que os partidos aceitem as verbas vindas de extorsões, desvios de verba e outros meios. É só lembrar os depoimentos de Roberto Jefferson no plenário da Câmara para entender como funciona o esquema. Ele tinha quatro milhões que não pertenciam a ninguém. Nem ao partido, nem aos políticos dos partidos. Também não sabia a origem. Mas financiariam as campanhas do partido através do caixa dois. Brincadeira.
A sociedade brasileira está indignada mas age pouco. A verdade é que vamos amargar mais tempo para combater objetivamente essa prática malévola.
Enquanto isso somos convocados a nos filiar a essas organizações para participar de uma eleição que irá colocar um monte de corruptos no poder. Fica o cidadão na dúvida. Vota ou paga a multa? Essa não chega a três reais. Bem, votar deixa uma possibilidade de mudar. Pagar a multa, isenta o cidadão de participar do cinismo político praticado no país. A escolha é nossa.
28 de março de 2012
Violência Urbana - Pobre de nós.
Assistindo as cenas de uma briga de torcidas em São Paulo, outra de um motociclista e uma motorista em Brasília e mais notícias de violência urbana pelo país a fora. Fiquei chocado.É inaceitável a incapacidade de nossos governantes não tomarem uma providência prática, para frear essa violência sem sentido. Está provado que a educação é o caminho.Eles sabem disso.
Nossos governantes, privatizaram a educação, fazendo com isso que o grupo capaz de obter conhecimento e educação adequada, fique restrito a quem pode pagar ou a heróis que saem dos lixões, da pobreza das ruas e de outros submundos conseguindo com muito esforço e sacrifício algum conhecimento que vai atenuar sua miséria.
Esse mesmo modelo está privatizando a saúde, o transporte e outros sistemas básicos da vida urbana. O resultado será o conflito. Estamos assistindo essas reações cada vez mais freqüentes e mais violentas. Não há exército que consiga conter o instinto de sobrevivência, se os próprios soldados são partes dos excluídos.
Um modelo que vem sendo imposto a um mundo cada vez mais capaz de disseminar informações. Esqueceram os mandatários que as pessoas pensam e reagem da maneira que podem. Quanto menor for o conhecimento, mais violentos serão os embates. A vida urbanizada faz parte do desenvolvimento humano de muitos séculos de convivência e está em busca de uma qualidade de vida melhor para os seres humanos.
O que fazer todos sabem, são frutos de estudos dos próprios governantes, pesquisas de cabeças pensantes e mentes preocupadas com o convívio social e uma vida harmônica entre as pessoas.
Falta vontade política e vergonha na cara desses que se dizem governantes e preocupados com o povo.
A verdade é que as cabeças pensantes precisam agir com firmeza para cobrar atitudes objetivas desses vermes que só enxergam os cifrões como objetivo final de um governo.
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